Segue a última atividade avaliativa do 4° Bimestre. Essa atividade é referente ao conteúdo estudado até o momento. Assim caso sintam necessidade é só acessar as aulas aqui no próprio blog
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Aos alunos que ainda não enviaram nenhuma Atividade este Bimestre, ou deixaram de entregar alguma...postarei aqui as vídeo aulas e as respectivas Atividades para que possam ter a oportunidade de fazer antes do fechamento das notas do 3° Bimestre.
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Segue a vídeo aula sobre FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS.....
Para quem estiver interessado em saber mais sobre a Joana D'ARC e seu processo inquisitoriais... anexei abaixo um PDF... JOANA D'ARC
A título de curiosidade para quem adora acompanhar séries...temos três séries que abordam os temas estudados e ajudarão vcs a compreenderem melhor o assunto:
ISABEL- Série espanhola...
Trata desde antes de Isabel assumir ao trono de Castela...bem como seu casamento, a guerra de reconquista , instauração da Inquisição e inclusive Cristóvão Colombo ...
A RAINHA BRANCA- série que fala sobre a guerra das duas Rosas sob a perspectiva feminina
THE TUDORS- A série retrata a vida e amores de Henrique VIII e suas esposas...bem como a criação da igreja anglicana e o rompimento com a igreja católica...
3° Anos Semana 08 Junho a 12 Junho Vídeo aula : CRISE DE 1929
Semana de 8 Junho a 12 Junho
ANOTEM AS INFORMAÇÕES QUE ACHAREM MAIS IMPORTANTES NO CADERNO PARA PODEREM RESPONDER SEMANA QUE VEM A ATIVIDADE AVALIATIVA SOBRE ESTA AULA. ( ASSIM VOCÊS NAO TEM QUE PERDER TEMPO ASSISTINDO A AULA NOVAMENTE PARA RESPONDER AS QUESTÕES)
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Para facilitar a vida de vocês com as aulas
On LINE a partir de agora enviarei uma vídeo aula em uma semana e na outra semana a Atividade relativa a vídeo aula.
Portanto anotem em seus cadernos as informações da vidro aula que acharem mais importantes para que quando forem fazer a atividade não tenham que perder tempo assistindo novamente o vídeo!
A partir de agora vocês também tem a opção de acessar o Google classroon através do centro de mídias.
Deixarei aqui um tutorial de com acessar e fazer seu login...bem como os códigos das salas para que tenham acesso caso desejem.
Como acessar o classroon
Códigos de acesso da matéria de história para o classroon:
Vídeo aula sobre Pandemias. Destinado a todas séries que leciono como complemento das nossas aulas....
ESTA SEMANA NÃO HA ATIVIDADE ... PEÇO APENAS QUE QUEM NAO REALIZOU NENHUMA DAS TRÊS ATIVIDADES PASSADAS APÓS RETORNO DE FÉRIAS QUE FAÇA RAPIDAMENTE POIS ESTOU FECHANDO AS NOTAS ESTA SEMANA.
ABRAÇOS A TODOS
ATENÇÃO!!! NÃO É NECESSÁRIO COPIAR AS QUESTÕES, AO RESPONDER ROAS E DEPOIS CLICAR EM ENVIAR NO FINAL, A ATIVIDADE SERA REDIRECIONADAS AO MEU DRIVE..ONDE EU AS CORRIGIREI..OK!
ATENÇÃO!!! NÃO É NECESSÁRIO COPIAR AS QUESTÕES...AO RESPONDER E CLICAR EM ENVIAR NO FINAL ELAS SERÃO REDIRECIONADAS AO MEU DRIVE ONDE EU AS CORRIGIREI...OK
1 - Explique por que o Imperialismo foi um fator na eclosão da primeira Guerra Mundial. 2- O que foi a Belle Époque? 3- O que foram os movimentos Nacionalistas? Explique os. 4- O que foi a paz armada? 5- Explique o que foi a política de alianças .
1- Redija um pequeno texto explicando como o Imperialismo tornou se um fator primordial para a eclosão da primeira Guerra Mundial. 2- Explique o q foi a Belle Époque . 3- Pesquise quais os avanços na área da Ciência durante este período pré 1° Guerra Mundial.
Entre 1871 e 1914, durante a chamada Belle Époque, a sociedade europeia, liberal e capitalista, passou por uma das fases de maior prosperidade. O desenvolvimento industrial trouxe para boa parte da população um conforto nunca antes experimentado, enquanto a ciência e a técnica abriam possibilidades inimagináveis de comunicação e transporte, com a invenção do telégrafo, do telefone e do automóvel.
Entretanto, as disputas territoriais entre as potências e a má distribuição dos benefícios do progresso entre a população criavam um clima de instabilidade constante. O risco de um confronto iminente pairava no ar. Até que, em 1914, as previsões se confirmaram, com o início da "guerra que ia acabar com todas as guerras", como se costumava dizer na época. Na prática, não foi isso que o mundo assistiu. Outro conflito, maior e ainda mais devastador, iria eclodir 25 anos depois.
A expressão Grande Guerra, cunhada para o conflito que pela primeira vez na história envolveu todo o planeta, se justifica pelas proporções que o confronto alcançou, pelo aparato bélico que foi mobilizado e pela devastação que provocou. As novas armas, fruto do desenvolvimento industrial, e os métodos inéditos empregados nos combates deram aos países capitalistas o poder quase absoluto de matar e destruir.
Por volta de 1914, havia motivos de sobra para o acirramento das divergências entre os países europeus. Era grande, por exemplo, a insatisfação entre as nações que tinham chegado tarde à partilha da África e da Ásia; a disputa ostensiva por novos mercados e fontes de matérias-primas envolvia muitos governos imperialistas; e as tensões nacionalistas, acumuladas durante décadas, pareciam prestes a explodir. O que estava em jogo eram interesses estratégicos para vencer a eterna competição pela hegemonia na Europa e no mundo.
Causas do conflito
A disputa colonial: buscando novos mercados para a venda de seus produtos, os países industrializados entravam em choque pela conquista de colônias na África e na Ásia.
A concorrência econômica: cada um dos grandes países industrializados dificultara a expansão econômica do país concorrente. Essa briga econômica foi especialmente intensa entre Inglaterra e Alemanha.
A disputa nacionalista: em diversas regiões da Europa surgiram movimentos nacionalistas que pretendiam agrupar sob um mesmo Estado os povos de raízes culturais semelhantes. O nacionalismo exaltado provocava um desejo de expansão territorial.
Movimentos nacionalistas: os interesses da Alemanha, Rússia e França.
Entre os principais movimentos nacionalistas que se desenvolveram na Europa no início do século XX, podemos destacar os seguintes:
Pan-eslavismo: buscava a união de todos os povos eslavos da Europa oriental. Era liderado pela Rússia.
Pangermanismo: buscava a expansão da Alemanha através dos territórios ocupados por povos germânicos da Europa central. Era liderado pela Alemanha.
Revanchismo francês: visava desforrar a derrota francesa para a Alemanha em 1870 (Guerra Franco-prussiana) e recuperar os territórios da Alsácia-Lorena, cedidos aos alemães.
A situação conflituosa deu origem à chamada paz armada. Como o risco de guerra era bastante grande, as principais potências trataram de estimular a produção de armas e de fortalecer seus exércitos.
A política das alianças:
O clima de tensão internacional levou as grandes potências a firmar tratados de alianças com certos países. O objetivo desses tratados era somar forças para enfrentar a potência rival.
A Tríplice Aliança: formada por Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália.
A Tríplice Entente: formada por Inglaterra, França e Rússia.
1 - Dê as definições dos termos a seguir: a) Renascimento b) Humanismo c) Mecenato d) Teocentrismo e) Antropocentrismo 2- Em qual período situa-se o Renascimento? Explique. 3- Durante o Renascimento pode -se notar um grande desenvolvimento em várias áreas da arte e ciências. Explique este fato dando exemplos. 4- Faça uma pequena pesquisa sobre a ascenção da burguesia como nova classe social. Segue abaixo um quiz on LINE sobre o Renascimento: https://rachacuca.com.br/quiz/35943/renascimento-i/
O Renascimento (ou Renascença, Renascentismo) foi, ao mesmo tempo, um período histórico e um movimento cultural, intelectual e artístico surgido na Itália, entre os séculos XIV e XVII, e atingiu seu ápice no século XVI. Como sabemos, renascimento significa, literalmente, nascer novamente. Por isso, esse termo foi utilizado para indicar o movimento de retomada da cultura clássica greco-romana. Embora a Itália, especialmente Florença, sejam consideradas o berço da Renascença, ela se expandiu para outras regiões europeias, tais como Alemanha, Flandres e o norte dos Alpes. O Renascimento está situado num período de transição entre a Idade Média e a Modernidade, o que corresponde ao final do Feudalismo e início do Capitalismo. Naquele momento, uma importante mudança no modo de perceber o mundo estava ocorrendo: passava-se de um pensamento predominantemente teocêntrico - onde tudo se explica a partir de uma origem divina - para uma visão de mundo antropocêntrica, onde o homem assume papel central em relação ao universo. Tais pensamentos resultaram no surgimento do Humanismo, um movimento intelectual que se dedicou a valorizar a condição humana e suas múltiplas possibilidades de realizações e descobertas em variados campos do saber, tais como a ciência, a literatura e as artes. Os italianos daquela época identificaram esses ideais na poderosaRoma Antigae, com o intuito de reviver esse período, buscaram retomar os seus valores, hábitos, literatura e mitologias. Para isso, os artistas renascentistas estabeleceram como parâmetros para as suas produções as antigas obras clássicas greco-romanas, consideradas, por eles, o que de melhor havia sido produzido em termos artísticos até então. Ao fato de reviver os padrões da antiga Arte Clássica, tais como realismo, simetria e beleza, é que consideramos o Renascimento como o segundo momento da Arte Clássica na história da arte.
Durante o Renascimento houve um grande desenvolvimento naval, comercial e urbano, o que resultou em um significativo crescimento econômico, que deu origem a uma nova classe social, a burguesia. Em virtude dessa ascensão social de uma parcela da população, surgiu um modo diferente de relação entre a arte e a sociedade: o mecenato. O mecenas foi uma figura de extrema importância nesse contexto, pois costumava patrocinar os artistas e suas obras, auxiliando assim na expansão de múltiplos talentos. Sem esse cenário econômico favorável, talvez o Renascimento não encontrasse condições para se desenvolver.
A arquitetura foi a primeira das artes a ser influenciada pelos ideais renascentistas. Inspirado nos modelos arquitetônicos clássicos
Podemos identificar as primeiras características da pintura renascentista a partir do século XIV, na produção de Giotto di Bondone. Em pinturas como A Lamentação (c.1305), Giotto rompeu com o estilo artístico de sua época, caracterizado por formas rígidas, ao inserir, em sua pintura, figuras mais realistas e sensação de profundidade na paisagem ao fundo, por meio da perspectiva
O Renascimento foi repleto de inovações técnicas no campo artístico. A observação direta da realidade é um deles. Assim, os artistas costumavam desenhar exaustivamente para melhor representarem em suas pinturas e esculturas aquilo que estava diante deles. Outras invenções importantes foram a pintura de cavalete (com a utilização de uma tela colocada sobre esse suporte), e o aprimoramento e uso popularizado da tinta a óleo (mistura de pigmentos com óleos vegetais), pois permitiram tanto o deslocamento e comercialização das obras, quanto uma maior vivacidade nas cores e efeitos mais realistas nas pinturas. Além disso, os artistas, antes anônimos, passaram a ser valorizados pela sociedade. Com isso, teve início a prática do autorretrato, que podemos comparar, em menores proporções, com as atuais selfies.
ATIVIDADE 2°ANO A e C
DEVE SER COPIADA E RESOLVIDA NO CADERNO de vestibular sobre a Idade Média – Universidade Federal do Pará – Nas relações de suserania e vassalagem dominantes durante o feudalismo europeu, é possível observar que:
a) a servidão representou, sobretudo na França e na península Ibérica, um verdadeiro renascimento da escravidão conforme existia na Roma imperial
b) os suseranos leigos, formados pela grande nobreza fundiária, distinguiam juridicamente os servos que trabalhavam nos campos dos que produziam nas cidades
c) mesmo dispondo de grandes propriedades territoriais, os suseranos eclesiásticos não mantinham a servidão nos seus domínios, mas sim o trabalho livre
d) o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre os servos. O imposto da mão morta, por exemplo, era pago pelos herdeiros de um servo que morria para que continuassem nas terras pertencentes ao suserano
e) as principais instituições sociais que sustentavam as relações entre senhores e servos eram de origem muçulmana, oriundos da longa presença árabe na Europa Ocidental
2 – Questão de vestibular sobre a Idade Média – Cescem-SP – As corporações de ofício eram organizadas com o objetivo de:
a) defender os interesses dos artesãos diante dos patrões
b) proporcionar formação profissional aos jovens fidalgos
c) aplicar os princípios religiosos às atividades cotidianas
d) combater os senhores feudais
e) proteger os ofícios contra a concorrência e controlar a produção
3 – Questão de vestibular sobre a Idade Média – Fatec-SP – Uma das características a ser reconhecida no feudalismo europeu é:
a) A sociedade feudal era semelhante ao sistema de castas
b) Os ideais de honra e fidelidade vieram das instituições dos hunos
c) Vilões e servos estavam presos a várias obrigações, entre elas o pagamento anual de capitação, talha e banalidades
d) A economia do feudo era dinâmica, estando voltada para o comércio dos feudos vizinhos
e) As relações de produção eram escravocratas
4 – Questão de vestibular sobre a Idade Média – Fuvest – As feiras na Idade Média constituíram-se:
a) instrumentos de comércio local das cidades para o abastecimento cotidiano dos seus habitantes
b) áreas exclusivas de câmbio das diversas moedas europeias
c) locais de comércio de amplitude continental que dinamizaram a economia da época
d) locais fixos de comercialização da produção dos feudos
e) instituições carolíngias para renascimento do comércio abalado com as invasões no Mediterrâneo
5 – Questão de vestibular sobre a Idade Média (Enem/1999)
Considere os textos abaixo.
“(…) de modo particular, quero encorajar os crentes empenhados no campo da filosofia para que iluminem os diversos âmbitos da atividade humana, graças ao exercício de uma razão que se torna mais segura e perspicaz com o apoio que recebe da fé.”
(Papa João Paulo II. Carta Encíclica Fides et Ratio aos bispos da Igreja católica sobre as relações entre fé e razão, 1998)
“As verdades da razão natural não contradizem as verdades da fé cristã.”
(Santo Tomás de Aquino – pensador medieval)
Refletindo sobre os textos, pode-se concluir que:
a) a encíclica papal está em contradição com o pensamento de Santo Tomás de Aquino, refletindo a diferença de épocas.
b) a encíclica papal procura complementar Santo Tomás de Aquino, pois este colocava a razão natural acima da fé.
c) a Igreja medieval valorizava a razão mais do que a encíclica de João Paulo II.
d) o pensamento teológico teve sua importância na Idade Média, mas, em nossos dias, não tem relação com o pensamento filosófico.
e) tanto a encíclica papal como a frase de Santo Tomás de Aquino procuram conciliar os pensamentos sobre fé e razão.
Agora que você já testou o seu conhecimento com as nossas cinco questões sobre a Idade Média, vamos avaliar os acertos? Confira aqui o gabarito.
6 – questão de vestibular sobre a Idade Média (UEL-PR) “[…] o aumento demográfico, ocorrido do século XI ao XVI, permitiu a multiplicação da nobreza cada vez mais parasitária. Seus hábitos de consumo tornaram-se mais exigentes e maiores, o que determinava uma necessidade de renda cada vez mais elevada. Segue-se, pois, uma superexploração do trabalho dos servos, exigindo-se destes um maior tempo de trabalho […]”.
O texto descreve uma das causas, na Europa, da:
a) formação do modo de produção asiático.
b) consolidação do despotismo esclarecido.
c) decadência do comércio que produziu a ruralização.
d) crise que levou à desintegração do feudalismo.
e) prosperidade que provocou o processo de industrialização.
7-questão de vestibular sobre a Idade Média–(UFRGS)
Leia o texto abaixo:
“Tão grande era o número de mortos que, escasseando os caixões, os cadáveres eram postos em cima de simples tábuas. Não foi um só o caixão a receber dois ou três mortos simultaneamente. Também não sucedeu uma vez apenas de esposa e marido, ou dois e três irmãos, ou pai e filhos, serem enterrados no mesmo féretro […].
Para dar sepultura à grande quantidade de corpos que se encaminhavam a qualquer igreja, todos os dias, quase toda hora, não era suficiente a terra já sagrada; e menos ainda seria suficiente se se desejasse dar a cada corpo um lugar próprio, conforme o antigo costume. Por isso, passaram-se a edificar igrejas nos cemitérios, pois todos os lugares estavam repletos, ainda que alguns fossem muito grandes; punham-se nessas igrejas, às centenas, os cadáveres que iam chegando; e eles eram empilhados como as mercadorias dos navios […].”
BOCCACCIO, Giovanni. Decamerão. São Paulo: Abril, 1981.
O testemunho do escritor italiano Boccaccio faz referência ao advento da Peste Negra na Europa ocidental, a qual acelerou a crise do sistema feudal dos séculos XIV e XV.
Assinale, entre as alternativas abaixo, o fator ao qual essa crise pode ser relacionada.
a) Nos séculos XIV e XV, a economia europeia tornou-se predominantemente urbana, o que acarretou a falta de trabalhadores no campo para a produção agrícola. Sem boas condições de alimentação, a população ficou mais sujeita às doenças.
b) O crescimento demográfico afirmou-se ao longo da Baixa Idade Média até um ponto em que a produção do sistema feudal não foi mais capaz de alimentar a população que ficou fragilizada.
c) As técnicas de produção eram muito desenvolvidas para a época, a ponto de provocarem uma superprodução que gerou o desequilíbrio do sistema.
d) A servidão, instaurada como forma predominante de trabalho na Europa ocidental a partir do século XV, enfraqueceu a população e levou à mortalidade endêmica.
e) Como resultado da mortalidade provocada pela Peste Negra, os nobres decretaram leis para auxiliar a população camponesa.
8 – exercício de vestibular sobre a Idade Média – (UFPA)
Nas relações de suserania e vassalagem dominantes durante o feudalismo europeu, é possível observar que:
a) a servidão representou, sobretudo na França e na península Ibérica, um verdadeiro renascimento da escravidão conforme existia na Roma imperial.
b) os suseranos leigos, formados pela grande nobreza fundiária, distinguiam juridicamente os servos que trabalhavam nos campos dos que produziam nas cidades.
c) mesmo dispondo de grandes propriedades territoriais, os suseranos eclesiásticos não mantinham a servidão nos seus domínios, mas sim o trabalho livre.
d) o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre os servos. O imposto da mão morta, por exemplo, era pago pelos herdeiros de um servo que morria para que continuassem nas terras pertencentes ao suserano.
e) as principais instituições sociais que sustentavam as relações entre senhores e servos eram de origem muçulmana, oriundos da longa presença árabe na Europa Ocidental.
9 – exercício de vestibular sobre a Idade Média – Fuvest
Do Grande Cisma sofrido pelo cristianismo no século XI, resultou:
a) o estabelecimento dos tribunais da Inquisição pela Igreja católica.
b) a Reforma protestante, que levou à quebra da unidade da Igreja católica na Europa Ocidental.
c) a heresia dos albigenses, condenada pelo papa Inocêncio II.
d) a divisão da Igreja em católica romana e ortodoxa grega.
e) a Querela das Investiduras, que proibia a investidura de clérigos por leigos.
10 – exercício de vestibular sobre a Idade Média –Osec-SP
“(…) Durante o século XII, toda a extensão da Flandres converteu-se em país de tecelões e batedores. O trabalho de lã, que até então se havia praticado somente nos campos, concentra-se nas aglomerações mercantis que se fundam por toda a parte e anima um comércio, cujo progresso é incessante. Formam-se, assim, a incipiente Bruges, Ipres, Lile, Duai e Arras.” (Henri Pirenne)
Podemos relacionar o conteúdo desse texto:
a) às mudanças econômicas que exigiram adaptações e mudanças no regime feudal.
b) às ligas de mercadores que impulsionaram o desenvolvimento mercantil no mar do Norte, a exemplo da Liga Hanseática.
c) ao renascimento comercial que atingiu o interior da Europa, a partir do século XI.
d) às feiras de comércio local e internacional que se desenvolveram no interior da Europa.
e) às invasões bárbaras que aceleraram a formação de vilas durante o Baixo Império Romano.
11 – exercício de vestibular sobre a Idade Média – Vunesp
A partir do século XII, em algumas regiões européias, nas cidades em crescimento, comerciantes, artesãos e bispos aliaram-se para a construção de catedrais com grandes pórticos, vitrais e rosáceas, produzindo uma “poética da luz”, abóbadas e torres elevadas que dominavam os demais edifícios urbanos. O estilo da arte da época é denominado
a) renascentista
b) bizantino
c) românico
d) gótico
e) barroco
Após assistir os filmes abaixo faça uma análise Histórica dos filmes dissertando sobre qual período aborda...explicando a importância da igreja neste período , sua influência e problemáticas. Análise se o filme foi fiel ao tema abordado.. erros e acertos de acordo com a realidade histórica abordada:
A Idade Média começou com a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C., e se encerrou com a tomada da capital do Império Bizantino, Constantinopla, pelos turcos-otomanos, em 1453. Esse período costuma ser dividido em dois: Alta e Baixa Idade Média.
A Alta Idade Média estendeu-se do século V ao X. Foi a época de consolidação, na Euroa Ocidental, do feudalismo, sistema socioeconômico predominante na era medieval. No Oriente, porém, em vez da descentralização política feudal, o período foi marcado por dois fortes impérios: o Bizantino e o Árabe.
Vídeo sobre os francos e a Idade Média
A Baixa Idade Média vai do século XI até o fim do período medieval, no século XV. É quando o feudalismo chegou ao auge e entrou em decadência. Lentamente, ele começou a sofrer transformações que só se concluiriam na Idade Moderna, quando seria substituído, no campo político, pelas monarquias nacionais e, no econômico, pelo sistema mercantilista.
Por séculos, a Idade Média foi tida como uma época de insignificante desenvolvimento científico, tecnológico e artístico. Essa visão nasceu durante o Renascimento, no século XVI, quando o período medieval foi apelidadeo de Idade das Trevas.
Marcam este período o feudo como base econômica, a estrutura política baseada no sistema de vassalagem e suserania, certo estatismo social, onde havia pouca mobilidade e uma forte hierarquia entre classes e o domínio da Igreja no cenário religioso. Além disso, as guerras medievais e a peste negra dizimaram boa parte da população da época.
O período da Idade Média também foi responsável por importantes avanços, sobretudo no que diz respeito à produção agrícola: inventaram-se o moinho, a charrua (um arado mais eficiente) e técnicas de adubamento e rodízio de terras.
Outra herança medieval são as universidades, que começaram a surgir na Europa no século XIII. Além disso, desenvolveram-se importantes movimentos artísticos, como o românico e o gótico; viveram influentes filósofos, como Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino; e, graças ao trabalho dos monges, preservou-se a cultura greco-romana – o que possibilitaria, aliás, o surto de revalorização da Antiguidade Clássica ocorrido durante o Renascimento.
SIGNIFICADOS:
Significado de Feudo
O que é um Feudo:
Feudo era o nome de uma grande propriedade territorial que possuía sua organização econômica, política, social e cultural baseada no feudalismo, um sistema comum durante a Idade Média na Europa.
Também chamado de feudo medieval, este espaço era utilizado para produção e fonte de renda autossustentável. A propriedade territorial era concedida aos indivíduos por um poderoso senhor (membro da alta nobreza) em troca de fidelidade e ajuda militar.
Esta era uma prática desenvolvida na alta Idade Média (século V ao XV) após o fim do Império Romano e constituiu a base para o estabelecimento de uma aristocracia fundiária.
palavra tem origem do termo germânico vieh e significa “gado", "posse", ou "propriedade”.
Suserano e Vassalo
Neste sistema, quem concedia um pedaço de terra para o indivíduo era conhecido como suserano, enquanto que quem recebia era chamado de vassalo. Este, por sua vez, ainda podia conceder partes das suas terras para outros indivíduos. Desta forma, o vassalo também podia se tonar suserano.
A partir desta relação social de concessão da terra é que nasceu o feudalismo, organização política e social que se baseava na relação entre suseranos (senhores feudais e donos de terra) e vassalos.
O senhor do feudo possuía, além da terra, o direito de cobrar impostos e taxas de seu território. Além disso, os camponeses também tinham que pagar 10% do seu salário como dízimo da Igreja.
Os suseranos e os vassalos possuíam uma ligação com diversas obrigações: o vassalo devia serviço militar a seu suserano, e este proteção a seu vassalo.
Características de um feudo medieval
A organização social que regia os feudos medievais tinha como principais características:
Presença de três classes sociais: nobreza (senhor feudal); clero (Igreja); e servos (camponeses);
Economia baseada na agricultura autossustentável;
Comércio fraco;
Vassalos deviam pagar impostos aos senhores feudais;
Foi criado a partir da fusão de tradições típicas de povos germânicos e romanos;
Guerras para aumento territorial eram comuns;
Igreja Católica tinha um grande poder e influência dentro dos feudos;
Não existia a mobilidade social;
Senhores feudais detinham o máximo poder econômico, jurídico e político.
A divisão do feudo
O feudo era constituído por três espaços:
Manso Senhorial: que eram as terras de domínio do senhor feudal como o moinho e o castelo;
Manso Servil / Vilas camponesas: que era a área de produção de subsistência dos camponeses (servos);
Terras ou Mansos Comunais: o lugar onde os servos podiam coletar madeira, fazer pastagens, e onde ficavam os rios (áreas comum).
Como funcionava a sociedade feudal?
Existiam três principais classes sociais na sociedade feudal: a nobreza (senhor do feudo), o clero (pessoas ligadas a Igreja) e os servos (camponeses, guerreiros, etc).
Não havia espaço para a mobilidade social no feudalismo, ou seja, quem nascesse como camponês não podia ascender à nobreza. Os servos passavam a vida toda sendo vassalos e pertencentes às suas respectivas terras de nascença.
A servidão era um modelo mais brando da escravidão, pois ao contrário dos escravos, os servos não podiam ser comercializados. No entanto, estes não tinham a liberdade de deixar o feudo onde nasceram.
Também existiam os chamados "vilões", camponeses com a liberdade de poder sair dos feudos. Esses servos possuíam alguns direitos que os demais não tinham.
Os camponeses (vassalos) que trabalhavam para os suseranos nas propriedades feudais eram obrigados a pagar alguns impostos para que pudessem viver ali. Os principais eram:
Mão-Morta: taxa que a família dos camponeses tinham que pagar para que pudessem continuar a viver no feudo após a morte do patriarca.
Talha: servo tinha que dar parte de sua produção para o senhor feudal, o proprietário das terras.
Banalidade: pagamento para o uso de equipamentos da propriedade feudal (moinhos, fornos, etc).
Hospitalidade: abrigar e alimentar o senhor feudal e seus familiares / visitantes, caso seja necessário.
Corveia: servos tinham que trabalhar de graça durante alguns dias da semana para garantir a manutenção do feudo.
Capitação: imposto pago por cada membro de uma família.
Taxa de justiça: servos e vilões deviam pagar uma taxa para ter o direito de serem julgados no tribunal da nobreza.
Formariage: taxa que todo servo tinha que pagar quando algum nobre do feudo resolvia casar. A contribuição era para ajudar no casamento.
Censo: valor que apenas os vilões (servos livres) eram obrigados a pagar aos senhores feudais para que permanecessem naquele feudo.
A vida nos feudos era muito básica e com condições precárias. Mesmo os nobres viviam em ambientes insalubres. Os servos moravam em casas muito rústicas e com uma qualidade de vida extremamente baixa, na maioria dos casos.
Comitatus e Colonato
O sistema feudal foi criado com base nas tradições dos povos germânicos e romanos, sendo que cada um se diferencia no modo de organização do feudo.
O cominatus (germânico) tinha como base o forte laço de vassalagem entre os senhores de terra, que se uniam para garantir a segurança e honra geral.
Já o colonato era baseado no conceito de "troca de favores". O suserano garantia a proteção e trabalho dos vassalos, enquanto estes retribuíam com parte de suas produções para o senhor feudal.
Era comum que a maioria dos feudos medievais possuíssem características de ambas as tradições.
Quem era o senhor feudal?
O senhor feudal era membro da nobreza e podia receber as suas propriedades a partir de três formas:
presente do rei ou de outro grande senhor feudal, principalmente como forma de compensar por algum trabalho prestado por este nobre em particular;
casamentos, ou seja, os senhores feudais casavam entre si para garantir que a propriedade nunca saísse do núcleo familiar que pertencem;
guerras entre senhores feudais, com a ambição de conquistar as propriedades territoriais alheias.
Queda do sistema feudal
O declínio do feudalismo começou com o fim da Idade Média (entre o século XIV e XV). Neste período houve um aumento no sistema de comércio e o ampliamento das cidades.
Entre os principais motivos para a queda do sistema feudal, destaca-se:
Crescimento populacional;
Necessidade do aumento da produção e criação de técnicas agrícolas revolucionárias;
Fuga constante dos servos devido aos abusos dos senhores feudais, estes provocados pelo desejo de enriquecer com a comercialização dos produtos produzidos na propriedade;
Aumento de revoltas dos camponeses e abandonos de feudos;
Sistema feudal evoluiu para o sistema capitalista.