quinta-feira, 26 de março de 2020

Atividade 9° Ano Primeira GUERRA MUNDIAL

1 - Explique por que o Imperialismo foi um fator na eclosão da primeira Guerra Mundial.

2- O que foi a Belle Époque?

3-  O que foram os movimentos Nacionalistas? Explique os.

4- O que foi a paz armada?

5- Explique o que foi a política de alianças .

1° Guerra Mundial-Atividade 3° ano

 1- Redija um pequeno texto explicando como o Imperialismo tornou se um fator primordial para a eclosão da primeira Guerra Mundial.


2- Explique o q foi a Belle Époque .


3- Pesquise quais os avanços na área da Ciência durante este período pré 1° Guerra Mundial.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Primeira Guerra Mundial Causas e Motivos

                  PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

                           CAUSAS E MOTIVOS




 Entre 1871 e 1914, durante a chamada Belle Époque, a sociedade europeia, liberal e capitalista, passou por uma das fases de maior prosperidade. O desenvolvimento industrial trouxe para boa parte da população um conforto nunca antes experimentado, enquanto a ciência e a técnica abriam possibilidades inimagináveis de comunicação e transporte, com a invenção do telégrafo, do telefone e do automóvel.
Entretanto, as disputas territoriais entre as potências e a má distribuição dos benefícios do progresso entre a população criavam um clima de instabilidade constante. O risco de um confronto iminente pairava no ar. Até que, em 1914, as previsões se confirmaram, com o início da "guerra que ia acabar com todas as guerras", como se costumava dizer na época. Na prática, não foi isso que o mundo assistiu. Outro conflito, maior e ainda mais devastador, iria eclodir 25 anos depois.
A expressão Grande Guerra, cunhada para o conflito que pela primeira vez na história envolveu todo o planeta, se justifica pelas proporções que o confronto alcançou, pelo aparato bélico que foi mobilizado e pela devastação que provocou. As novas armas, fruto do desenvolvimento industrial, e os métodos inéditos empregados nos combates deram aos países capitalistas o poder quase absoluto de matar e destruir.
Por volta de 1914, havia motivos de sobra para o acirramento das divergências entre os países europeus. Era grande, por exemplo, a insatisfação entre as nações que tinham chegado tarde à partilha da África e da Ásia; a disputa ostensiva por novos mercados e fontes de matérias-primas envolvia muitos governos imperialistas; e as tensões nacionalistas, acumuladas durante décadas, pareciam prestes a explodir. O que estava em jogo eram interesses estratégicos para vencer a eterna competição pela hegemonia na Europa e no mundo.

Causas do conflito

A disputa colonial: buscando novos mercados para a venda de seus produtos, os países industrializados entravam em choque pela conquista de colônias na África e na Ásia.
A concorrência econômica: cada um dos grandes países industrializados dificultara a expansão econômica do país concorrente. Essa briga econômica foi especialmente intensa entre Inglaterra e Alemanha.
A disputa nacionalista: em diversas regiões da Europa surgiram movimentos nacionalistas que pretendiam agrupar sob um mesmo Estado os povos de raízes culturais semelhantes. O nacionalismo exaltado provocava um desejo de expansão territorial.
Movimentos nacionalistas: os interesses da Alemanha, Rússia e França.
Entre os principais movimentos nacionalistas que se desenvolveram na Europa no início do século XX, podemos destacar os seguintes:
  • Pan-eslavismo: buscava a união de todos os povos eslavos da Europa oriental. Era liderado pela Rússia.
  • Pangermanismo: buscava a expansão da Alemanha através dos territórios ocupados por povos germânicos da Europa central. Era liderado pela Alemanha.
  • Revanchismo francês: visava desforrar a derrota francesa para a Alemanha em 1870 (Guerra Franco-prussiana) e recuperar os territórios da Alsácia-Lorena, cedidos aos alemães.
A situação conflituosa deu origem à chamada paz armada. Como o risco de guerra era bastante grande, as principais potências trataram de estimular a produção de armas e de fortalecer seus exércitos.
A política das alianças:
O clima de tensão internacional levou as grandes potências a firmar tratados de alianças com certos países. O objetivo desses tratados era somar forças para enfrentar a potência rival.
  • A Tríplice Aliança: formada por Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália.
  • A Tríplice Entente: formada por Inglaterra, França e Rússia.


ATIVIDADE RENASCIMENTO ( 2°A/C)

1 - Dê as definições dos termos a seguir:

   a) Renascimento
   b) Humanismo
   c) Mecenato
   d) Teocentrismo
   e) Antropocentrismo

2- Em qual período situa-se o Renascimento? Explique.

3- Durante o Renascimento pode -se notar um grande desenvolvimento em várias áreas da arte e ciências. Explique este fato dando exemplos.

4- Faça uma pequena pesquisa sobre a ascenção da burguesia como nova classe social.


  Segue abaixo um quiz on LINE sobre o Renascimento:

https://rachacuca.com.br/quiz/35943/renascimento-i/

RENASCIMENTO

                                                    RENASCIMENTO






    O Renascimento (ou RenascençaRenascentismo) foi, ao mesmo tempo, um período histórico e um movimento cultural, intelectual e artístico surgido na Itália, entre os séculos XIV e XVII, e atingiu seu ápice no século XVI. Como sabemos, renascimento significa, literalmente, nascer novamente. Por isso, esse termo foi utilizado para indicar o movimento de retomada da cultura clássica greco-romana. Embora a Itália, especialmente Florença, sejam consideradas o berço da Renascença, ela se expandiu para outras regiões europeias, tais como Alemanha, Flandres e o norte dos Alpes.

    O Renascimento está situado num período de transição entre a Idade Média e a Modernidade, o que corresponde ao final do Feudalismo e início do Capitalismo. Naquele momento, uma importante mudança no modo de perceber o mundo estava ocorrendo: passava-se de um pensamento predominantemente teocêntrico - onde tudo se explica a partir de uma origem divina - para uma visão de mundo antropocêntrica, onde o homem assume papel central em relação ao universo. Tais pensamentos resultaram no surgimento do Humanismo, um movimento intelectual que se dedicou a valorizar a condição humana e suas múltiplas possibilidades de realizações e descobertas em variados campos do saber, tais como a ciência, a literatura e as artes.

    Os italianos daquela época identificaram esses ideais na poderosa Roma Antiga e, com o intuito de reviver esse período, buscaram retomar os seus valores, hábitos, literatura e mitologias. Para isso, os artistas renascentistas estabeleceram como parâmetros para as suas produções as antigas obras clássicas greco-romanas, consideradas, por eles, o que de melhor havia sido produzido em termos artísticos até então. Ao fato de reviver os padrões da antiga Arte Clássica, tais como realismo, simetria e beleza, é que consideramos o Renascimento como o segundo momento da Arte Clássica na história da arte.
Durante o Renascimento houve um grande desenvolvimento naval, comercial e urbano, o que resultou em um significativo crescimento econômico, que deu origem a uma nova classe social, a burguesia. Em virtude dessa ascensão social de uma parcela da população, surgiu um modo diferente de relação entre a arte e a sociedade: o mecenato. O mecenas foi uma figura de extrema importância nesse contexto, pois costumava patrocinar os artistas e suas obras, auxiliando assim na expansão de múltiplos talentos. Sem esse cenário econômico favorável, talvez o Renascimento não encontrasse condições para se desenvolver.

     A arquitetura foi a primeira das artes a ser influenciada pelos ideais renascentistas. Inspirado nos modelos arquitetônicos clássicos

   Podemos identificar as primeiras características da pintura renascentista a partir do século XIV, na produção de Giotto di Bondone. Em pinturas como A Lamentação (c.1305), Giotto rompeu com o estilo artístico de sua época, caracterizado por formas rígidas, ao inserir, em sua pintura, figuras mais realistas e sensação de profundidade na paisagem ao fundo, por meio da perspectiva

   O Renascimento foi repleto de inovações técnicas no campo artístico. A observação direta da realidade é um deles. Assim, os artistas costumavam desenhar exaustivamente para melhor representarem em suas pinturas e esculturas aquilo que estava diante deles. Outras invenções importantes foram a pintura de cavalete (com a utilização de uma tela colocada sobre esse suporte), e o aprimoramento e uso popularizado da tinta a óleo (mistura de pigmentos com óleos vegetais), pois permitiram tanto o deslocamento e comercialização das obras, quanto uma maior vivacidade nas cores e efeitos mais realistas nas pinturas. Além disso, os artistas, antes anônimos, passaram a ser valorizados pela sociedade. Com isso, teve início a prática do autorretrato, que podemos comparar, em menores proporções, com as atuais selfies.


              

   

sexta-feira, 20 de março de 2020

ATIVIDADE 2°A e C ( IDADE MÉDIA)

ATIVIDADE 2°ANO A e C

  DEVE SER COPIADA E RESOLVIDA NO CADERNO


de vestibular sobre a Idade Média – Universidade Federal do Pará – Nas relações de suserania e vassalagem dominantes durante o feudalismo europeu, é possível observar que:
a) a servidão representou, sobretudo na França e na península Ibérica, um verdadeiro renascimento da escravidão conforme existia na Roma imperial
b) os suseranos leigos, formados pela grande nobreza fundiária, distinguiam juridicamente os servos que trabalhavam nos campos dos que produziam nas cidades
c) mesmo dispondo de grandes propriedades territoriais, os suseranos eclesiásticos não mantinham a servidão nos seus domínios, mas sim o trabalho livre
d) o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre os servos. O imposto da mão morta, por exemplo, era pago pelos herdeiros de um servo que morria para que continuassem nas terras pertencentes ao suserano

e) as principais instituições sociais que sustentavam as relações entre senhores e servos eram de origem muçulmana, oriundos da longa presença árabe na Europa Ocidental
2 – Questão de vestibular sobre a Idade Média – Cescem-SP – As corporações de ofício eram organizadas com o objetivo de:
a) defender os interesses dos artesãos diante dos patrões
b) proporcionar formação profissional aos jovens fidalgos
c) aplicar os princípios religiosos às atividades cotidianas
d) combater os senhores feudais
e) proteger os ofícios contra a concorrência e controlar a produção
3 – Questão de vestibular sobre a Idade Média – Fatec-SP – Uma das características a ser reconhecida no feudalismo europeu é:
a) A sociedade feudal era semelhante ao sistema de castas
b) Os ideais de honra e fidelidade vieram das instituições dos hunos
c) Vilões e servos estavam presos a várias obrigações, entre elas o pagamento anual de capitação, talha e banalidades
d) A economia do feudo era dinâmica, estando voltada para o comércio dos feudos vizinhos
e) As relações de produção eram escravocratas
4 – Questão de vestibular sobre a Idade Média – Fuvest – As feiras na Idade Média constituíram-se:
a) instrumentos de comércio local das cidades para o abastecimento cotidiano dos seus habitantes
b) áreas exclusivas de câmbio das diversas moedas europeias
c) locais de comércio de amplitude continental que dinamizaram a economia da época
d) locais fixos de comercialização da produção dos feudos
e) instituições carolíngias para renascimento do comércio abalado com as invasões no Mediterrâneo
5 – Questão de vestibular sobre a Idade Média (Enem/1999)
Considere os textos abaixo.
“(…) de modo particular, quero encorajar os crentes empenhados no campo da filosofia para que iluminem os diversos âmbitos da atividade humana, graças ao exercício de uma razão que se torna mais segura e perspicaz com o apoio que recebe da fé.”
(Papa João Paulo II. Carta Encíclica Fides et Ratio aos bispos da Igreja católica sobre as relações entre fé e razão, 1998)
“As verdades da razão natural não contradizem as verdades da fé cristã.”
(Santo Tomás de Aquino – pensador medieval)
Refletindo sobre os textos, pode-se concluir que:
a) a encíclica papal está em contradição com o pensamento de Santo Tomás de Aquino, refletindo a diferença de épocas.
b) a encíclica papal procura complementar Santo Tomás de Aquino, pois este colocava a razão natural acima da fé.
c) a Igreja medieval valorizava a razão mais do que a encíclica de João Paulo II.
d) o pensamento teológico teve sua importância na Idade Média, mas, em nossos dias, não tem relação com o pensamento filosófico.
e) tanto a encíclica papal como a frase de Santo Tomás de Aquino procuram conciliar os pensamentos sobre fé e razão.
Agora que você já testou o seu conhecimento com as nossas cinco questões sobre a Idade Média, vamos avaliar os acertos? Confira aqui o gabarito.
– questão de vestibular sobre a Idade Média (UEL-PR) “[…] o aumento demográfico, ocorrido do século XI ao XVI, permitiu a multiplicação da nobreza cada vez mais parasitária. Seus hábitos de consumo tornaram-se mais exigentes e maiores, o que determinava uma necessidade de renda cada vez mais elevada. Segue-se, pois, uma superexploração do trabalho dos servos, exigindo-se destes um maior tempo de trabalho […]”.

O texto descreve uma das causas, na Europa, da:
a) formação do modo de produção asiático.
b) consolidação do despotismo esclarecido.
c) decadência do comércio que produziu a ruralização.
d) crise que levou à desintegração do feudalismo.
e) prosperidade que provocou o processo de industrialização.
7- questão de vestibular sobre a Idade Média  (UFRGS)
Leia o texto abaixo:
“Tão grande era o número de mortos que, escasseando os caixões, os cadáveres eram postos em cima de simples tábuas. Não foi um só o caixão a receber dois ou três mortos simultaneamente. Também não sucedeu uma vez apenas de esposa e marido, ou dois e três irmãos, ou pai e filhos, serem enterrados no mesmo féretro […].
Para dar sepultura à grande quantidade de corpos que se encaminhavam a qualquer igreja, todos os dias, quase toda hora, não era suficiente a terra já sagrada; e menos ainda seria suficiente se se desejasse dar a cada corpo um lugar próprio, conforme o antigo costume. Por isso, passaram-se a edificar igrejas nos cemitérios, pois todos os lugares estavam repletos, ainda que alguns fossem muito grandes; punham-se nessas igrejas, às centenas, os cadáveres que iam chegando; e eles eram empilhados como as mercadorias dos navios […].”
BOCCACCIO, Giovanni. Decamerão. São Paulo: Abril, 1981.
O testemunho do escritor italiano Boccaccio faz referência ao advento da Peste Negra na Europa ocidental, a qual acelerou a crise do sistema feudal dos séculos XIV e XV.

Assinale, entre as alternativas abaixo, o fator ao qual essa crise pode ser relacionada.
a) Nos séculos XIV e XV, a economia europeia tornou-se predominantemente urbana, o que acarretou a falta de trabalhadores no campo para a produção agrícola. Sem boas condições de alimentação, a população ficou mais sujeita às doenças.
b) O crescimento demográfico afirmou-se ao longo da Baixa Idade Média até um ponto em que a produção do sistema feudal não foi mais capaz de alimentar a população que ficou fragilizada.
c) As técnicas de produção eram muito desenvolvidas para a época, a ponto de provocarem uma superprodução que gerou o desequilíbrio do sistema.
d) A servidão, instaurada como forma predominante de trabalho na Europa ocidental a partir do século XV, enfraqueceu a população e levou à mortalidade endêmica.
e) Como resultado da mortalidade provocada pela Peste Negra, os nobres decretaram leis para auxiliar a população camponesa.
8 – exercício de vestibular sobre a Idade Média – (UFPA)
Nas relações de suserania e vassalagem dominantes durante o feudalismo europeu, é possível observar que:
a) a servidão representou, sobretudo na França e na península Ibérica, um verdadeiro renascimento da escravidão conforme existia na Roma imperial.
b) os suseranos leigos, formados pela grande nobreza fundiária, distinguiam juridicamente os servos que trabalhavam nos campos dos que produziam nas cidades.
c) mesmo dispondo de grandes propriedades territoriais, os suseranos eclesiásticos não mantinham a servidão nos seus domínios, mas sim o trabalho livre.
d) o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre os servos. O imposto da mão morta, por exemplo, era pago pelos herdeiros de um servo que morria para que continuassem nas terras pertencentes ao suserano.
e) as principais instituições sociais que sustentavam as relações entre senhores e servos eram de origem muçulmana, oriundos da longa presença árabe na Europa Ocidental.
9 – exercício de vestibular sobre a Idade Média – Fuvest
Do Grande Cisma sofrido pelo cristianismo no século XI, resultou:
a) o estabelecimento dos tribunais da Inquisição pela Igreja católica.
b) a Reforma protestante, que levou à quebra da unidade da Igreja católica na Europa Ocidental.
c) a heresia dos albigenses, condenada pelo papa Inocêncio II.
d) a divisão da Igreja em católica romana e ortodoxa grega.
e) a Querela das Investiduras, que proibia a investidura de clérigos por leigos.
10 – exercício de vestibular sobre a Idade Média – Osec-SP
“(…) Durante o século XII, toda a extensão da Flandres converteu-se em país de tecelões e batedores. O trabalho de lã, que até então se havia praticado somente nos campos, concentra-se nas aglomerações mercantis que se fundam por toda a parte e anima um comércio, cujo progresso é incessante. Formam-se, assim, a incipiente Bruges, Ipres, Lile, Duai e Arras.” (Henri Pirenne)
Podemos relacionar o conteúdo desse texto:
a) às mudanças econômicas que exigiram adaptações e mudanças no regime feudal.
b) às ligas de mercadores que impulsionaram o desenvolvimento mercantil no mar do Norte, a exemplo da Liga Hanseática.
c) ao renascimento comercial que atingiu o interior da Europa, a partir do século XI.
d) às feiras de comércio local e internacional que se desenvolveram no interior da Europa.
e) às invasões bárbaras que aceleraram a formação de vilas durante o Baixo Império Romano.
11 – exercício de vestibular sobre a Idade Média – Vunesp
A partir do século XII, em algumas regiões européias, nas cidades em crescimento, comerciantes, artesãos e bispos aliaram-se para a construção de catedrais com grandes pórticos, vitrais e rosáceas, produzindo uma “poética da luz”, abóbadas e torres elevadas que dominavam os demais edifícios urbanos. O estilo da arte da época é denominado
a) renascentista
b) bizantino
c) românico
d) gótico
e) barroco


Após assistir os filmes abaixo faça uma análise Histórica dos filmes dissertando sobre qual período aborda...explicando a importância da igreja neste período , sua influência e problemáticas. Análise se o filme foi fiel ao tema abordado.. erros e acertos de acordo com a realidade histórica abordada:



O Poço e o Pêndulo


O Nome da Rosa

TEXTO IDADE MÉDIA

Resumo de História: Idade Média

  • Oficialmente, ela vai de 476 d.C. a 1453
  •     Vídeo sobre o Império Carolíngio 1° parte
  • Vídeo sobre o Império Carolíngio 2° parte
  •  A Idade Média começou com a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C., e se encerrou com a tomada da capital do Império Bizantino, Constantinopla, pelos turcos-otomanos, em 1453. Esse período costuma ser dividido em dois: Alta e Baixa Idade Média.
A Alta Idade Média estendeu-se do século V ao X. Foi a época de consolidação, na Euroa Ocidental, do feudalismo, sistema socioeconômico predominante na era medieval. No Oriente, porém, em vez da descentralização política feudal, o período foi marcado por dois fortes impérios: o Bizantino e o Árabe.
Vídeo sobre os francos e a Idade Média

A Baixa Idade Média vai do século XI até o fim do período medieval, no século XV. É quando o feudalismo chegou ao auge e entrou em decadência. Lentamente, ele começou a sofrer transformações que só se concluiriam na Idade Moderna, quando seria substituído, no campo político, pelas monarquias nacionais e, no econômico, pelo sistema mercantilista.
Por séculos, a Idade Média foi tida como uma época de insignificante desenvolvimento científico, tecnológico e artístico. Essa visão nasceu durante o Renascimento, no século XVI, quando o período medieval foi apelidadeo de Idade das Trevas.
Marcam este período o feudo como base econômica, a estrutura política baseada no sistema de vassalagem e suserania, certo estatismo social, onde havia pouca mobilidade e uma forte hierarquia entre classes e o domínio da Igreja no cenário religioso. Além disso, as guerras medievais e a peste negra dizimaram boa parte da população da época.
O período da Idade Média também foi responsável por importantes avanços, sobretudo no que diz respeito à produção agrícola: inventaram-se o moinho, a charrua (um arado mais eficiente) e técnicas de adubamento e rodízio de terras.
Outra herança medieval são as universidades, que começaram a surgir na Europa no século XIII. Além disso, desenvolveram-se importantes movimentos artísticos, como o românico e o gótico; viveram influentes filósofos, como Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino; e, graças ao trabalho dos monges, preservou-se a cultura greco-romana – o que possibilitaria, aliás, o surto de revalorização da Antiguidade Clássica ocorrido durante o Renascimento.
 
         SIGNIFICADOS:


Significado de Feudo

O que é um Feudo:

Feudo era o nome de uma grande propriedade territorial que possuía sua organização econômica, política, social e cultural baseada no feudalismo, um sistema comum durante a Idade Média na Europa.
Também chamado de feudo medieval, este espaço era utilizado para produção e fonte de renda autossustentável. A propriedade territorial era concedida aos indivíduos por um poderoso senhor (membro da alta nobreza) em troca de fidelidade e ajuda militar.
Esta era uma prática desenvolvida na alta Idade Média (século V ao XV) após o fim do Império Romano e constituiu a base para o estabelecimento de uma aristocracia fundiária.
Neste sistema, quem concedia um pedaço de terra para o indivíduo era conhecido como suserano, enquanto que quem recebia era chamado de vassalo. Este, por sua vez, ainda podia conceder partes das suas terras para outros indivíduos. Desta forma, o vassalo também podia se tonar suserano.
A partir desta relação social de concessão da terra é que nasceu o feudalismo, organização política e social que se baseava na relação entre suseranos (senhores feudais e donos de terra) e vassalos.
O senhor do feudo possuía, além da terra, o direito de cobrar impostos e taxas de seu território. Além disso, os camponeses também tinham que pagar 10% do seu salário como dízimo da Igreja.
Os suseranos e os vassalos possuíam uma ligação com diversas obrigações: o vassalo devia serviço militar a seu suserano, e este proteção a seu vassalo.

Características de um feudo medieval

A organização social que regia os feudos medievais tinha como principais características:
  • Presença de três classes sociais: nobreza (senhor feudal); clero (Igreja); e servos (camponeses);
  • Economia baseada na agricultura autossustentável;
  • Comércio fraco;
  • Vassalos deviam pagar impostos aos senhores feudais;
  • Foi criado a partir da fusão de tradições típicas de povos germânicos e romanos;
  • Guerras para aumento territorial eram comuns;
  • Igreja Católica tinha um grande poder e influência dentro dos feudos;
  • Não existia a mobilidade social;
  • Senhores feudais detinham o máximo poder econômico, jurídico e político.

A divisão do feudo

feudo
O feudo era constituído por três espaços:
  • Manso Senhorial: que eram as terras de domínio do senhor feudal como o moinho e o castelo;
  • Manso Servil / Vilas camponesas: que era a área de produção de subsistência dos camponeses (servos);
  • Terras ou Mansos Comunais: o lugar onde os servos podiam coletar madeira, fazer pastagens, e onde ficavam os rios (áreas comum).

Como funcionava a sociedade feudal?

Existiam três principais classes sociais na sociedade feudal: a nobreza (senhor do feudo), o clero (pessoas ligadas a Igreja) e os servos (camponeses, guerreiros, etc).
Não havia espaço para a mobilidade social no feudalismo, ou seja, quem nascesse como camponês não podia ascender à nobreza. Os servos passavam a vida toda sendo vassalos e pertencentes às suas respectivas terras de nascença.
A servidão era um modelo mais brando da escravidão, pois ao contrário dos escravos, os servos não podiam ser comercializados. No entanto, estes não tinham a liberdade de deixar o feudo onde nasceram.
Também existiam os chamados "vilões", camponeses com a liberdade de poder sair dos feudos. Esses servos possuíam alguns direitos que os demais não tinham.
Os camponeses (vassalos) que trabalhavam para os suseranos nas propriedades feudais eram obrigados a pagar alguns impostos para que pudessem viver ali. Os principais eram:
  • Mão-Morta: taxa que a família dos camponeses tinham que pagar para que pudessem continuar a viver no feudo após a morte do patriarca.
  • Talha: servo tinha que dar parte de sua produção para o senhor feudal, o proprietário das terras.
  • Banalidade: pagamento para o uso de equipamentos da propriedade feudal (moinhos, fornos, etc).
  • Hospitalidade: abrigar e alimentar o senhor feudal e seus familiares / visitantes, caso seja necessário.
  • Corveia: servos tinham que trabalhar de graça durante alguns dias da semana para garantir a manutenção do feudo.
  • Capitação: imposto pago por cada membro de uma família.
  • Taxa de justiça: servos e vilões deviam pagar uma taxa para ter o direito de serem julgados no tribunal da nobreza.
  • Formariage: taxa que todo servo tinha que pagar quando algum nobre do feudo resolvia casar. A contribuição era para ajudar no casamento.
  • Censo: valor que apenas os vilões (servos livres) eram obrigados a pagar aos senhores feudais para que permanecessem naquele feudo.

A vida nos feudos era muito básica e com condições precárias. Mesmo os nobres viviam em ambientes insalubres. Os servos moravam em casas muito rústicas e com uma qualidade de vida extremamente baixa, na maioria dos casos.

Comitatus Colonato

O sistema feudal foi criado com base nas tradições dos povos germânicos e romanos, sendo que cada um se diferencia no modo de organização do feudo.
cominatus (germânico) tinha como base o forte laço de vassalagem entre os senhores de terra, que se uniam para garantir a segurança e honra geral.
Já o colonato era baseado no conceito de "troca de favores". O suserano garantia a proteção e trabalho dos vassalos, enquanto estes retribuíam com parte de suas produções para o senhor feudal.
Era comum que a maioria dos feudos medievais possuíssem características de ambas as tradições.

Quem era o senhor feudal?

O senhor feudal era membro da nobreza e podia receber as suas propriedades a partir de três formas:
  • presente do rei ou de outro grande senhor feudal, principalmente como forma de compensar por algum trabalho prestado por este nobre em particular;
  • casamentos, ou seja, os senhores feudais casavam entre si para garantir que a propriedade nunca saísse do núcleo familiar que pertencem;
  • guerras entre senhores feudais, com a ambição de conquistar as propriedades territoriais alheias.

Queda do sistema feudal

O declínio do feudalismo começou com o fim da Idade Média (entre o século XIV e XV). Neste período houve um aumento no sistema de comércio e o ampliamento das cidades.
Entre os principais motivos para a queda do sistema feudal, destaca-se:
  • Crescimento populacional;
  • Necessidade do aumento da produção e criação de técnicas agrícolas revolucionárias;
  • Fuga constante dos servos devido aos abusos dos senhores feudais, estes provocados pelo desejo de enriquecer com a comercialização dos produtos produzidos na propriedade;
  • Aumento de revoltas dos camponeses e abandonos de feudos;
  • Sistema feudal evoluiu para o sistema capitalista.

ATENÇÃO A ESTA POSTAGEM

Olá queridos alunos! Bem vindos ao meu blog!!!

Devido a pandemia de COVID-19, resolvi reativar meu blog no intuito de compartilhamento e acompanhamento de atividades, além de ser um espaço para que vocês possam tirar dúvidas, enviar sugestões e continuarmos nós comunicando.
    TODAS AS ATIVIDADES DEVERÃO SER FEITAS NO CADERNO PARA QUE SEJAM AVALIADAS E VISTADAS ASSIM QUE RETORNARMOS A NORMALIDADE.

Portanto fiquem atentos às postagens que serão atualizadas conforme o tempo e necessidades exigidas.

  Aos 9° anos, finalizamos República Velha, sendo que vocês chegaram inclusive a realizar uma atividade avaliativa em sala de aula. Passaremos portanto ao tema sobre IMPERIALISMO, o mesmo sobre o qual já postei um texto explicativo e atividades referentes ao tema.

  Aos 2° anos A e C , estávamos finalizando uma revisão de Idade Média, a qual sinto necessidade de terminar e passar as devidas atividades para podermos então iniciar nosso próximo tema: Renascimento.

  Aos 3° Anos, estávamos finalizando Imperialismo, portanto o texto base já se encontra no blog, bem como as atividades a serem realizadas para que posteriormente possamos entrar no tema de 1° Guerra Mundial.

    Peço que repassem este post e compartilhem as atividades aqui postadas com seus colegas de sala...
     
                    Até mais!
                Professora Elizabeth
   

ATIVIDADE IMPERIALISMO 9 ANO

ATIVIDADES ON LINE HISTÓRIA 9º ANO


1-A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o
equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial
emergiu o Imperialismo, cuja característica marcante foi o(a):

a) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional.
b) busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos
países industrializados.
c) manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas.
d) procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa.
e) transferência de tecnologia, estimulada por uma política não intervencionista.

2-A expansão capitalista no século XIX ficou conhecida como imperialismo, e o domínio
dos países europeus sobre a África e a Ásia foi denominado neocolonialismo. Sobre o
resultado da junção desses dois fenômenos – o imperialismo e o colonialismo – na África e
na Ásia, é correto afirmar que:

A) O imperialismo e o neocolonialismo ajudaram os povos africanos e asiáticos a saírem
de seu atraso secular, possibilitando-lhes o acesso ao progresso.
B) A segunda Revolução Industrial, o capitalismo monopolista e os ideais de progresso
estão associados ao imperialismo, ao neocolonialismo e ao completo domínio dos Estados
Unidos, no final do século XIX.
C) A maior beneficiária de todo o domínio imperialista e do neocolonialismo na Ásia e
África foi a classe operária, em face do pleno emprego da indústria.
D) Através do imperialismo e do neocolonialismo, as elites econômicas e políticas inglesas
construíram a imagem de que eram o modelo de cultura e civilização a ser imitado em todo
o mundo


3-A política imperialista consistia na busca, principalmente, de novos mercados
consumidores para os países industrializados e foi assim que vários países da África e da
Ásia sofreram com a prática da neocolonização nos séculos XIX e XX. Portanto, sobre a
justificativa construída pelas potências europeias para invadir as nações do continente
africano e asiático é correto dizer que:

A) As potências europeias justificavam a invasão nos países periféricos afirmando que
essa ação contribuiria para o desenvolvimento industrial e que incentivaria a adoção de um
regime socialista nos países asiáticos.
B) As principais alegações utilizadas na prática do Imperialismo foram as teorias
darwinistas que defendiam a superioridade cultural dos países europeus, sendo eles os
países que levariam o progresso e o desenvolvimento social para os países da África e da
Ásia através da missão civilizadora.
C) Uma das justificativas era que os europeus aprenderiam técnicas industriais com os
africanos e asiáticos, o que acarretaria no desenvolvimento econômico e científico dos
países desenvolvidos.
D) O fardo do homem branco era uma das legitimações europeias durante a política
imperialista. Esse fardo consistia numa missão que contribuiria para o desenvolvimento
industrial dos países africanos e asiáticos, gerando assim o crescimento da burguesia
local, fazendo com que os países não desenvolvidos tivessem suas próprias indústrias.


4-No século XIX, potências europeias protagonizaram conflitos no continente asiático, devido
ao comércio com a China e à produção e venda de ópio. Com relação a tais conflitos, é correto
afirmar:

a) A primeira “Guerra do Ópio” foi desencadeada pela Inglaterra, preocupada em eliminar a
produção da droga no Oriente e o seu consumo, que se alastrava pela sociedade chinesa e
pelo Oriente.
b) A primeira “Guerra do Ópio” permitiu aos chineses o controle sobre o tráfico de ópio no
Oriente e a recuperação da Mandchúria, tomada inicialmente pelas tropas inglesas.
c) O fim da primeira “Guerra do Ópio” resultou no controle sobre a distribuição do chá pelos
comerciantes chineses e no fim da participação dos ingleses no tráfico de ópio.
d) Ao final da primeira “Guerra do Ópio”, os ingleses obtiveram, pelo Tratado de Nanquim, a
concessão da ilha de Hong Kong e o acesso a novos portos comerciais chineses.
e) A primeira “Guerra do Ópio” decretou o fim das intervenções ocidentais na China e o
estabelecimento de uma política de isolamento semelhante àquela adotada pelo Japão no
mesmo período.


5-O chanceler alemão Otto von Bismarck organizou uma importante reunião, a Conferência de
Berlim (1884-1885). Participaram desse encontro representantes de 15 países, além dos
Estados Unidos da América. O objetivo desse encontro foi:

a) estabelecer as bases da Política de Alianças.
b) partilhar o Continente Africano.
c) formular o Equilíbrio Europeu.
d) instaurar a Liga do Três Imperadores.
e) organizar os Zollverein.


6-A segunda revolução industrial se caracterizou, dentre outros motivos, pelo
desenvolvimento de novas ferramentas, fontes de energia e setores industriais, surgidos
principalmente a partir da segunda metade do século XIX. Sobre as inovações da segunda
revolução industrial, aponte a alternativa abaixo que está incorreta.

a. Petróleo.
b. Energia Elétrica.
c. Motor a combustão.
d. Máquina a vapor.
e. Aço.


7-Analise as afirmativas abaixo referentes à Segunda Revolução Industrial.

(02) O modelo industrial estipulado no século XVIII sofreu diversas mudanças e
aprimoramentos que marcaram uma busca constante por novidades, sendo que a
partir de 1870, uma nova onda tecnológica sedimentou a chamada Segunda
Revolução Industrial.

(04) O emprego da energia elétrica, o uso do motor a explosão, os corantes
sintéticos e a invenção do telégrafo impediram a exploração de novos mercados e
a aceleração do ritmo industrial.

(08) A eletricidade passou a ser utilizada como um tipo de energia que poderia ser
transmitida em longas distâncias e geraria um custo bem menor se comparada ao
vapor. No ano de 1879, a criação da lâmpada incandescente estabeleceu um
importante marco nos sistemas de iluminação dos grandes centros urbanos e
industriais da época.

(16) Com relação aos transportes, podemos ver que as novas fontes de energia e
a produção do aço permitiram a concepção de meios de locomoção mais ágeis e
baratos. Durante o século XIX, a construção de rodovias e a produção de
automóveis foram os ramos de transportes que mais cresceram.

Qual das alternativas abaixo apresenta a somatória das afirmativas incorretas?
a. 08
b. 06
c. 10
d. 24
e. 20



8-Sobre a Revolução Industrial:

I – Ocorreu principalmente por causa do acúmulo de enormes capitais
provenientes das atividades mercantis.
II – Ocorreu principalmente na Inglaterra (Primeira Revolução Industrial) e mais
tarde em alguns países da Europa Ocidental e nos EUA (Segunda Revolução
Industrial).
III – Trouxe como consequência a abolição da escravidão em alguns países com
objetivo de ampliar os mercados consumidores mundiais.
Assinale, agora, a alternativa mais adequada:
a. I e II estão corretas.
b. III e II estão incorretas.
c. todas estão incorretas.
d. todas estão corretas.
e. I e III estão corretas
   
      Segue abaixo o link para realização de um Quiz referente ao tema Imperialismo:

    https://pt.quizur.com/trivia/quiz-sobre-o-imperialismo-2hkJ



   Desenhar no caderno um mapa referente à Partilha da África e dissertar sobre as consequências desta mesma partilha 


TEXTO IMPERIALISMO/NEOCOLONIALISMO

Imperialismo e Neocolonialismo:

Imperialismo, conhecido também por neocolonialismo, foi a política de expansão de poder e dominação de um Estado sobre outros nos séculos XIX/XX.
O imperialismo é denominado como um conjunto de ações geopolíticas caracterizadas pelo estabelecimento de relações de poder em espaços geográficos situados na Ásia, África e América.
As práticas imperialistas foram desempenhadas pelas grandes potências industriais, a partir da segunda metade do século XIX.

História do Imperialismo e Neocolonialismo -
       RESUMO:

Na segunda metade do século XIX, países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências industriais. Na América, eram os Estados Unidos quem apresentavam um grande desenvolvimento no campo industrial. Todos estes países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influência para outros continentes. 

Com o objetivo de aumentarem sua margem de lucro e também de conseguirem um custo consideravelmente baixo, estes países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes povos. Não muito diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo; o neocolonialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo. 

Na verdade, o que estes países realmente queriam era o reconhecimento industrial internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar matérias-primas e fontes de energia. Os países escolhidos foram colonizados e seus povos desrespeitados. Um exemplo deste desrespeito foi o ponto culminante da dominação neocolonialista, quando países europeus dividiram entre si os territórios africanos e asiáticos, sem sequer levar em conta as diferenças éticas e culturais destes povos.   

Entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885 foi realizado o Congresso de Berlim. Neste encontro, os países europeus imperialistas organizaram e estabeleceram regras para a exploração da África. Na divisão territorial que fizeram, a cultura e as diferenças étnicas dos povos africanos não foram respeitadas.

Devido ao fato de possuírem os mesmos interesses, os colonizadores lutavam entre si para se sobressaírem comercialmente. O governo dos Estados Unidos, que já colonizava a América Latina, ao perceber a importância de Cuba no mercado mundial, invadiu o território, que, até então, era dominado pela Espanha. Após este confronto, as tropas espanholas tiveram que ceder lugar às tropas norte-americanas. Em 1898, as tropas espanholas foram novamente vencidas pelas norte-americanas, e, desta vez, a Espanha teve que ceder as Filipinas aos Estados Unidos. 

Um outro ponto importante a se estudar sobre o neocolonialismo, é à entrada dos ingleses na China, ocorrida após a derrota dos chineses durante a Guerra do Ópio (1840-1842). Esta guerra foi iniciada pelos ingleses após as autoridades chinesas, que já sabiam do mal causado por esta substância, terem queimado uma embarcação inglesa repleta de ópio. Depois de ser derrotada pelas tropas britânicas, a China, foi obrigada a assinar o Tratado de Nanquim, que favorecia os ingleses em todas as cláusulas. A dominação britânica foi marcante por sua crueldade e só teve fim no ano de 1949, ano da revolução comunista na China. 

Conclusão: principais consequências

Como conclusão, pode-se afirmar que os colonialistas do século XIX, só se interessavam pelo lucro que eles obtinham através do trabalho que os habitantes das colônias prestavam para eles. Eles não se importavam com as condições de trabalho e tampouco se os nativos iriam ou não sobreviver a esta forma de exploração desumana e capitalista. Foi somente no século XX que as colônias conseguiram suas independências, porém herdaram dos europeus uma série de conflitos e países marcados pela exploração, subdesenvolvimento e dificuldades políticas.

A seguir segue o video que explica a questão do Darwinismo Social e suas justificativas para o domínio Imperialista:



Partilha da África

Um conjunto de acordos entre as potências imperialistas europeias do século XIX sobre a posse de territórios no continente africano determinou a Partilha da África.
Com o advento dos Estados nacionalistas industrializados na Europa do século XIX, as demandas econômicas (matérias-primas, mercado consumidor e mão de obra) tornaram-se acirradas. Essa disputa lançou as principais potências europeias a outras regiões, sobretudo aos continentes asiático e africano, com o objetivo de satisfazer essas necessidades. O continente africano, em especial, foi o que mais sofreu transformações. A chamada Partilha da África tornou-se a expressão principal dessas mudanças.
A expansão dos domínios das potências europeias sobre a África ocorreu entre as décadas de 1830 e 1880 e ficou conhecida a partir de duas designações principais: imperialismo e neocolonialismoO Imperialismo na África teve como pontapé inicial a expansão do Império Francês, que conquistou a Argélia e ansiava recuperar o esplendor do período napoleônico.
A França ainda conquistou outras regiões, como a Tunísia, a chamada África Ocidental Francesa, que compreendia Guiné, Senegal, Daomé, Níger, Costa do Marfim, Alto Volta e Mali; a África Equatorial Francesa, que compreendia o Gabão, o Congo, o Chade e a República Centro-Africana; além de também exercer domínio sobre o Marrocos e a ilha de Madagascar.
A Inglaterra também exerceu um domínio gigantesco no continente africano, estabelecendo um protetorado no Egito e, depois, amealhando regiões como Sudão, Rodésia, Uganda, Quênia, Zanzibar, Somália e a chamada África Oriental Inglesa. Além disso, estabeleceu-se também em Gâmbia, Serra Leoa, Costa do Ouro e Nigéria.
O Zaire, ou o Congo Belga, tornou-se propriedade privada do rei Leopoldo II, da Bélgica. À Alemanha, que, assim como a Itália, havia se unificado tardiamente (em 1870), coube o domínio de porções da África como Camarões, Togo e a região da atual Namíbia. Já a Itália conseguiu apropriar-se de regiões como a Somália, a Eritreia e a Líbia.


O que foi a Guerra do Ópio

Guerra do Ópio
Na verdade, não foi uma guerra, mas duas – ambas travadas no século 19 na China. Nesses conflitos, Grã-Bretanha e França se aliaram para obrigar a China a permitir em seu território a venda de ópio, uma droga anestésica extraída da papoula. Para britânicos e franceses, exportar ópio para a China era uma forma de compensar o prejuízo nas relações comerciais com os chineses, que vendiam aos ocidentais mercadorias muito mais valorizadas, como chá, porcelanas e sedas. Mas o governo de Pequim não via o troca-troca com bons olhos: a partir do século 18, o consumo da droga explodiu no país, causando graves problemas sociais – nem um decreto imperial de 1796 conseguiu deter a expansão do problema.
A coisa pegou fogo de vez em 1839, quando o governo chinês destruiu uma quantidade de ópio que estava na mão de mercadores britânicos equivalente ao consumo de um ano. O governo da Grã-Bretanha reagiu enviando ao Oriente navios de guerra e soldados, dando origem à primeira Guerra do Ópio. Mais bem equipada, a tropa britânica venceu os chineses em 1842, obrigando-os a assinar um tratado de abertura dos portos e de indenização pelo ópio destruído – mas o comércio da droga continuava proibido.
O negócio complicou de novo em 1856, quando autoridades chinesas revistaram um barco britânico à procura de ópio contrabandeado. Era a desculpa que a Grã-Bretanha precisava para declarar a Segunda Guerra do Ópio, vencida novamente pelos ocidentais em 1857. Como preço pela derrota, a China teve de engolir a legalização da importação de ópio para o país por muito tempo: o uso e o comércio da droga em território chinês só foram banidos de vez após a tomada do poder pelos comunistas, em 1949.

Acima segue uma vídeo aula sobre o Imperialismo/ Neocolonialismo....